quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Andar : emagrece sim

Estudos desenvolvidos nos maiores centros de pesquisa do mundo apontam que a mais simples de todas as atividades físicas – andar – é também uma das mais eficazes formas de emagrecer e de definir o corpo.

Bastam 30 minutinhos por dia, três ou quatro vezes por semana – que podem ser gastos na esteira, no caminho para o supermercado ou em uma simples volta no quarteirão – para acelerar o metabolismo, perder peso e fortalecer os músculos das pernas e do bumbum.

Outro dia eu resolvi deixar o carro na garagem e fazer tudo a pé: ir ao trabalho, cumprir meus compromissos profissionais, buscar filha na escola… O resultado? Cheguei ao final do dia com 12 km rodados e cheio de energia.

E quantos de vocês moram a menos de 5 km do local de trabalho? Não seria o caso encarar uma caminhada em vez de pegar o carro e ficar preso em um congestionamento? Quer bons motivos? 

Vamos a eles:

  • Caminhar queima cerca de 300 calorias por hora e ajuda a emagrecer e a definir o corpo.
  • Andando de forma ritmada você queima gordura de modo geral e pode reduzir suas medidas na barriga, nos culotes e nas pernas.
  • Não tem contraindicações, ao contrário da corrida, que é um exercício de alto impacto e exige mais das articulações. E você pode praticar em qualquer idade, a qualquer hora e lugar.
  • Começar a caminhar é o primeiro passo para sua mudança de hábitos e para preparar seu corpo para novos desafios. Para começar a correr, por exemplo, você tem que passar pelo estágio da caminhada.
  • Aumenta o fôlego e o ânimo e reduz o stress.
  • Você relaxa do celular e dos problemas. Basta se concentrar no exercício e prestar atenção nas passadas e na respiração.
  • Caminhar reduz a pressão sanguínea, os níveis de colesterol no sangue, o risco de doenças cardíacas, osteoporose e diabetes.
  • Fazendo alguns percursos a pé, você acaba até economizando com o transporte, não?




FONTE : VEJA SP

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

PORQUE DEVEMOS EVITAR OS LACTICÍNIOS:


"O ser humano é o único animal que após desmamado continua a ingerir leite e ainda por cima de uma outra espécie. Basicamente, o leite de vaca é um alimento ideal para nutrir um bezerro que aumenta nas primeiras semanas cerca de 37 quilos; um bebé humano, no mesmo espaço de tempo, aumenta apenas 1 a 2 quilos.
Walter Willet, professor de nutrição na prestigiada Universidade de Harvard cita e corrobora com factos aquilo a que ele chama o "Lado Negro do Cálcio e dos Produtos Lácteos" . Para ele, as principais razões para evitar o consumo de leite e produtos lácteos são:

INTOLERÂNCIA À LACTOSE - A maioria da população mundial é intolerante à lactose, o açúcar presente no leite de vaca. A maioria das pessoas após os 4 anos de idade perde a capacidade de fabricar lactase, a enzima responsável pela digestão da lactose e apenas 25% da população mundial consegue digerir bem o leite. A intolerância à lactose manifesta-se em sintomas como diarreia, prisão de ventre, cólicas, náusea. Dos diferentes grupos étnicos, a intolerância à lactose é a seguinte: de descendência asiática - 90 a 100%, de descendência africana - 65 a 70%, de descendência hispânica ou italiana - 50 a 70%, de descendência caucasiana - 10%.
GORDURA SATURADA - A gordura presente nos lacticínios é gordura saturada, responsável pela obstrução dos vasos sanguíneos que está na origem da maioria das doenças cardiovasculares modernas.
CANCRO NA PRÓSTATA - Em nove estudos independentes sobre o desenvolvimento do cancro na próstata, o factor mais forte e consistente ligado a este tipo de cancro foi o consumo elevado de lacticínios. No maior destes estudos o "Health Professionals Follow-up Study", os homens que bebiam 2 ou mais copos de leite por dia tinham mais do dobro das hipóteses de desenvolver cancro da próstata avançado ou com metástases do que aqueles que não bebiam leite nenhum.
CANCRO NOS OVÁRIOS - Existe um número significativo de estudos que apontam para a hipótese de o cancro nos ovários estar ligado ao consumo de produtos lácteos e apesar de tais estudos não serem conclusivos, a ligação parece ser demasiado forte para não ser considerada.
ANTIBIÓTICOS - O uso de antibióticos misturados na ração diária das vacas é enorme. Nos Estados Unidos, por exemplo, a vasta maioria dos antibióticos é utilizada nos animais e não em pessoas (isto apesar do seu uso em hospitais ter aumentado 100 vezes em 35 anos). Esses antibióticos acabam por ir parar ao leite e à carne, o que não me parece de todo ser benéfico. É bem possível que a resistência crescente de algumas bactérias aos antibióticos esteja ligada ao seu uso indiscriminado na cultura pecuária." - Francisco Varatojo