sábado, 30 de abril de 2011

ALIMENTOS (100g)

ALIMENTOS (100g)
CÁLCIO (mg)

Amêndoa
254

Brócolis, flores cruas
400

Brócolis, folhas
513

Bolo de trigo
217

Couve-manteiga
330

Castanha do Pará
172

Coalhada
490

Farinha Láctea
260

Farinha de peixe
4.610

Farinha de soja
324

Feijão branco miúdo
476

Flocos de cereais
550

Leite condensado
262

Leite de cabra
200

Leite de vaca desnatado
124

Leite integral
909

Leite desidratado desengordurado
1.500

Queijo minas frescal
685

Queijo parmessão
1.357

Queijo prato
1.023

terça-feira, 12 de abril de 2011

OSTEOPOROSE

Ossos ocos, finos, extremamente frágeis e quebradiços. Este é o quadro provocado pela osteoporose, doença que atinge os ossos e é marcada pela diminuição da resistência do osso, aumentando a fragilidade do tecido e favorecendo ao aparecimento de fraturas. A principal causa da osteoporose é o desequilíbrio entre a reabsorção e a formação de tecido ósseo, sendo mais comum em mulheres a partir dos 60 anos. .(endireite sua coluna e evite problemas no futuro)As mulheres são o principal alvo da doença porque, normalmente, apresentam menor massa óssea do que os homens. As características genéticas como sexo, idade, raça, peso, altura e antecedentes familiares são responsáveis por 80% das causas da osteoporose.

Os 20% restantes relacionam-se com atividades como exercício, dieta, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, doenças pré-existentes ou adquiridas. , explica o Dr. Mario Newton.

Após a menopausa, os ossos femininos passam a incorporar menos cálcio, que é parte fundamental da formação óssea, e por isso ficam quebradiços. Um dos maiores problemas da osteoporose, contudo, é que ela progride lentamente e poucas vezes apresenta sintomas, ou seja, sem exames específicos é fácil que passe despercebida até que ocorra uma fratura. (saiba tudo sobre seus hormônios)

Pontos frágeis
Hoje, em todo o mundo, a estimativa é de que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima de 50 anos tenham osteoporose. As fraturas costumam ocorrer em quatro lugares: o primeiro é a coluna vertebral, especialmente as vértebras lombares que, na maioria das vezes, são indolores e podem levar a deformidades (como a formação de uma corcunda), sendo as principais causas de diminuição da altura dos pacientes com quadro de osteoporose. O segundo é o quadril, que podem levar a imobilidade e até invalidez, dada a dificuldade de cicatrização das fraturas no local. Por último estão o pulso e o fêmur, que prejudicam bastante a independência no caso do idoso. (sedentarismo agrava males de saúde)

Existem dois tipos de osteoporose: a pós-menopausa e a senil. A primeira compromete as mulheres na época da menopausa, provocada pela restrição abrupta dos hormônios sexuais, com aumento da reabsorção do osso causada pela diminuição dos níveis de estrogênio no organismo. A osteoporose senil acomete a ambos os sexos e ocorre a partir dos 70 anos de idade, sendo causada pelo desequilíbrio provocado pela diminuição da absorção de cálcio pelo organismo , diz o médico. A osteoporose também favorece a fragilidade dentária levando a perda óssea e prejudicando a nutrição das pessoas com idade mais avançada. (inflamação na gengiva pode levar à perda dos dentes)

Como diagnosticar e tratar
É preciso fazer um exame de densitometria óssea, que mede a densidade dos ossos e mostra o estado de deterioração do colágeno ósseo, que dá sustentação ao osso. Trata-se de um método não invasivo, indolor e sem risco de radiação. Para as mulheres, o ideal é começar a fazer o exame já no período pré-menopausa. , orienta o Dr. Mario Newton L. de Azevedo. O diagnóstico de osteoporose é positivo quando existe a perda de mais de 25% da massa óssea e a presença de pelo menos uma fratura secundária. (agende os exames que garantem a sua saúde íntima)



Caso seja identificada a doença, o tratamento inicial conta com suplementação de cálcio. Entretanto, existem vários esquemas terapêuticos e medicamentos aplicados às diversas características dos pacientes, tratamentos direcionados aos tipos de osteoporose e para diferentes fases da vida. , diz Azevedo.

Entre eles destacam-se a reposição hormonal para a menopausa, uso de bisfosfonatos (alendronato, risendronato, ibandronato, zolendronato), modulador seletivo de receptor de estrógeno, hormônio paratireoideano, calcitonina, ranelato de estrôncio, assim como a prescrição atividade física com orientação profissional para controlar, reduzir e estabilizar o quadro. (veja aqui a melhor atividade física para você)

Prevenção começa no berço

A prevenção é essencial para evitar, reduzir ou diminuir consideravelmente a osteoporose. Veja agora os principais cuidados, que começam até mesmo antes do nascimento.

1. Cuidados ainda na gestação. A prevenção da osteoporose tem início durante a gravidez (veja todos os cuidados para ter uma gestação tranqüila) e a amamentação, quando os cuidados com a dieta saudável e a suplementação de cálcio são muito importantes. Ao nascer o ser humano tem 25g de cálcio e, no término do desenvolvimento, possui 1000 g de cálcio. Esse aumento de 40 vezes é devido à alimentação. Durante toda a vida os cuidados com alimentação saudável, atividade física diminuem substancialmente o impacto da perda óssea.

2. Esportes preventivos. A atividade física regular é essencial para preservar a massa óssea, especialmente os esportes que trabalham mais a parte aeróbica como a corrida, o tênis, a dança ou qualquer atividade que force o corpo a trabalhar contra a gravidade. (musculação ou esteira, depende dos seus objetivos) O trabalho de resistência e fortalecimento ósseo, como na musculação, por exemplo, também é importante na prevenção. Os exercícios físicos e a manutenção da qualidade muscular estimulam o corpo a produzir mais células ósseas, aumentando e fortalecendo. Por outro lado, o sedentarismo e a imobilidade aumentam a perda óssea.

3. Alimentação balanceada. As dietas exageradas para perda de peso, sem controle e orientação, intensificam a perda óssea (encontre uma dieta para manter a saúde e entrar no peso). Tanto estar abaixo quanto acima do peso prejudica a saúde dos ossos. No entanto, em termos de reposição de cálcio, o uso de alimentos ricos nesse mineral deve fazer parte da dieta desde a infância.

Os alimentos mais indicados são o leite e seus derivados como queijos (veja os benefícios dos queijos na sua alimentação), coalhadas e iogurtes, que apresentam uma ótima concentração de cálcio: cerca de 250 ml de leite têm aproximadamente 200 a 250 mg de cálcio, 100 ml de iogurte possuem em torno de 300 mg de cálcio e em cerca de 100 g de queijo minas encontramos 300 mg de cálcio. As verduras como brócolis, couve e alface também possuem alta concentração de cálcio. A suplementação de cálcio deve ser diária e balanceada, de acordo com a faixa etária:
- Na infância: cerca de 600mg a 800 mg diários
- Na puberdade: de 800m g a 1200 mg diários
- Na idade adulta: cerca de 1000 mg por dia

4. Apague o cigarro. Além da absorção de cálcio ser bem menor nos fumantes, o cigarro tende a adiantar a menopausa, já que leva as mulheres a reduzirem a produção estrogênio.

5. Cheque seus medicamentos. Se você precisa tomar medicamentos, com regularidade, para artrite, rins, tiróide e fígado, consulte seu médico para que ele avalie se algum destes remédios pode levar a uma perda da massa óssea com o uso prolongado e peça orientações para evitar o problema.