sábado, 29 de outubro de 2011

Exercícios são aliados no tratamento de varizes

Quando as varizes aparecem...
Partir para uma atividade física parece ser um caminho benéfico para reativar a circulação sanguínea dos membros inferiores, situação esta comprometida pela falta de capacidade dos vasos em enviar o sangue para o resto do corpo.
Mas surge a dúvida: será que posso fazer qualquer tipo de exercício?
"A maioria deles está liberada, mas a atenção deve ser redobrada com a carga ".

Escolhendo a melhor atividade
Antes de determinar a carga do exercício, é preciso escolher aquele que mais se adapta ao seu dia a dia.
Para quem gosta de desafios, há a corrida e a musculação.
A caminhada, a bicicleta e a natação também são ótimas opções.
Mas o exercício super recomendado pela especialista para quem tem varizes são práticas como o Deep Water Running, que consiste em realizar movimentos de corrida dentro da água, evitando assim o atrito aos membros inferiores que uma corrida normal pode gerar.
Exercícios assim ativam a circulação do sangue.

Atenção à carga

Agora que o exercício já foi escolhido, é hora de determinar a carga. Segundo Ana Lúcia, é importante começar com uma carga mais baixa para acostumar o músculo. "Muita gente acha que a musculação não pode ser feita ou que pode aumentar o surgimento de varizes, mas ela pode ser feita, desde que o treino seja de intensidade leve a moderada para o corpo se adaptar".

Periodicidade dos exercícios

Depois de escolhido o exercício e a carga, é hora de decidir qual o tempo reservado durante a semana para fazer exercícios, aliados no tratamento das varizes .
A especialista recomenda de 3 a 5 vezes na semana. "Nesse período, uma hora por dia é o suficiente para apresentar resultados sem exigir muito do corpo".

Alerta vermelho

Mesmo que a maioria dos exercícios estejam liberados, há aqueles que podem agravar as varizes, como o boxe, por exemplo. "Quando a pessoa fica muito tempo em pé, sem movimentar membros inferiores, a circulação sai prejudicada", quando é apenas um hobby, não há a cobrança e a competitividade que geralmente o esporte desencadeia.Tudo depende da intensidade do exercício.

Pé plano, cavo, cavo supinado varo, abduto, aduto, equino, calcâneo, fascite plantar

PÉ PLANO: Perda parcial ou total da curvatura do pé. Causado pela hipotonia da musculatura flexora dos dedos (peroneiro lateral longo, flexor comum dos dedos, flexor próprio do quinto dedo). Segundo Platzer (1987), ele ocorre quando os músculos plantares curtos não funcionam, mas devemos considerar o que Viladot (2003) coloca, que em repouso estes músuclos apresentam silêncio absoluto ao exame de eletromiografia.

Como corrigir: fortalecer a musculatura acima citada.

Exercícios: andar no bordo externo dos pés, andar na ponta dos pés, elevação do corpo na ponta dos pés, puxar um pano com a ponta dos pés, andar na areia fofa da praia.




PÉ CAVO: Aumento da curvatura plantar do pé, causado pela hipertrofia dos músculos peroneiro lateral longo, flexor comum dos dedos e flexor próprio do quinto dedo. Ocorre uma descontinuidade na impressão plantar na passagem do retropé para o antepé(PLATZER, 1987). Ocorre também a flexão do pododactilus.

Pé cavo-supinado-varo: alongar o tibial anterior, posterior e fibulares curto e longo.

Como corrigir: fortalecer a musculatura flexora dorsal do pé ( peroneiro anterior , extensor comum dos dedos, tibial anterior).

Exercícios: andar no bordo interno dos pés, flexão dorsal do pé, alongamento com o antepé apoiado no espaldar, andar para traz com o apoio dos calcanhares.




PÉ VALGO: É a projeção do calcâneo pra fora do corpo, fazendo com que o Tendão de Aquiles se projete para a parte interna do corpo. Segundo Platzer (1987), o maléolo lateral fica mais inferiorizado do que no pé reto fazendo a pronação( segundo BRICOT, 1999, a pronação favorece a rotação medial da tíbia, o que irá produzir repercussões em todo o membro inferior). Os tornozelos vistos por traz podem se tocar facilmente ainda que o bordo medial dos pés estejam afastados.
Consequências da pronação(HAMMER, 2003): A hiperpronação pode produzir tendinite de inserção do semimembranosos (faz a flexão de joelho e extensão de quadril). Observar a calosidade sob a cabeça do 1º metatarso devido a ação do fibular longo muito forte enquanto seu antagonista, o tibial anterior, está paralisado (corrigir: alongar fibular longo e curto e fortalecer o tibial anterior e posterior, para estimular a inversão (VILADOT, 2003).

Como corrigir: Fortalecer os músculos tríceps sural, tibial anterior e posterior e quadrado plantar(VILADOT, 2003).

Exercícios: Elevação do corpo na ponta dos pés, separando os calcanhares, andar no bordo externo do pé.




PÉ VARO: é a projeção do Tendão de Aquiles para a parte externa do corpo, fazendo com que o calcâneo se projete pra dentro.
Consequências da Supinação(JONES AND OWEN, 1996): Observar a calosidade sob a cabeça do 5º metatarso, devido a ação dos tibiais anteiror e posterior muito fortes enquanto os fibulares estão paralisados. Pode ocorrer a costa plana, retroversão do quadril e mau funcionamento do seguimento lombar.

Como corrigir: Fortalecer os músculos extensores comuns dos dedos e peroneiro anterior.

Exercícios: Andar no bordo interno dos pés, colocar uma fita passando pela planta dos pés a nível dos metatarsos. Fixar o lado interno do pé e puxar bem o lado externo.




PÉ ABDUTO: Quando o indivíduo anda com os pés pra fora da linha do corpo

Exercícios: Andar com os pés voltados para dentro da linha média do corpo.



PÉ ADUTO: Quando o indivíduo anda com os pés voltados para dentro da linha média do corpo.

Exercícios: Andar com as pontas dos pés voltadas para fora da linha média do corpo.



PÉ EQUINO: Causado pelo encurtamento do Tendão de Aquiles.

Como Corrigir: Só através de cirurgia.



PÉ CALCÂNEO: Causado pelo encurtamento do tendão do músculo Tibial Anterior.

Como corrigir: Só através de cirurgia

FASCITE PLANTAR:
Tipos: sistemica (artrite reumatóide); traumática (por aplicação de força intensa); degenerativa(trauma de repetição) e mecânica(pronação exagerada, súbito aumetno de atividade);
Causas: Para as degenerativas e mecânicas: pronação excessiva, grande solicitação da fáscia e dos músculos (abdutor do hálux, flexor curto dos dedos e quadrado plantar).
Achados: Dor à deambulação após período de imobilização e dor no calcâneo pela manhã
Conduta: curto prazo (anti-inflamatório, órtese e fixação do arco com esparadrapo; Longo prazo (alongar a fáscia plantar, fortalecer os músuclos intrínsecos e uso de talas noturnas).

(ANDREWS E MALONE,2000);

fonte: Revista Sprint julho/ago 2000
Fonte Atualização 2004: Apostila de curso do Prof. Sandro da Matta

Joelho Valgo e Varo

O joelho é uma das articulações mais complexas do nosso corpo. A anatomia do joelho permite grande amplitude de movimento, onde ossos, ligamentos, meniscos, tendões e músculos atuam direta e indiretamente para que esta seja executada com maior segurança, equilíbrio e estabilidade.

A articulação do joelho é envolvida por uma cápsula fibrosa e formada por 03 ossos: o fêmur côndilos femorais), a tíbia (platô tibial) e a patela (ou rótula).



(Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. )

Entre as superfícies ósseas estão os meniscos e os discos fibro-cartilaginosos, que facilitam a livre movimentação das extremidades ósseas. Eles são auxiliados pelos ligamentos que estabilizam o joelho e ajudam a amortecer os impactos sobre as cartilagens.

As alterações mais comuns do joelho são: valgo ou varo. Quando não tratadas, essas alterações levam a uma distribuição assimétrica de carga sobre os côndilos femorais e os platôs tibiais, podendo favorecer ao desenvolvimento precoce da osteoartrose. As meninas têm maior tendência aos joelhos valgos e os meninos aos joelhos varos, devido à sua própria estrutura óssea.

Os desvios dos membros inferiores podem ter várias causas. Podem ser provocados por disfunções internas, como defeito na calcificação (raquitismo, osteomalácia), displasias epifisárias, tumores benignos (como encondromas ou cistos ósseos), infecções ósseas ou seqüelas de fraturas. Ou ainda por alterações externas, como retrações musculares, excessiva debilidade dos músculos e ligamentos, traumatismos etc.

As deformidades do joelho podem determinar disfunções importantes no membro inferior que apresentam conseqüências nas atividades da vida diária (AVDs), como dificuldade de caminhar, sentar e levantar, subir e descer escadas.

JOELHO VALGO (GENO VALGO) - pernas para dentro, em tesoura ou em X


Malformação que consiste na aproximação dos joelhos e no afastamento dos pés, caracterizando uma angulação medial do joelho e desvio do eixo longitudinal da tíbia e do fêmur para fora. O indivíduo apresenta adução e rotação medial do fêmur, associadas ao excesso de rotação da tíbia. Caso o problema seja bilateral, os membros inferiores apresentam uma forma típica em X.

O valgo, frequentemente, é atribuído à frouxidão do ligamento colateral medial, provocando uma instabilidade. Em geral, promove encurtamentos das estruturas musculoligamentares. Os principais responsáveis são os músculos internos da coxa, que se encontram retraídos, auxiliados por um músculo chamado tensor da fáscia lata, que é aproveitador da situação e fixa a deformidade. Pode ser também provocado por um problema ósseo, que provoca distribuição desigual de pressões sobre o joelho.

Vale ressaltar que, o aumento do peso corporal contribui para os desequilíbrios musculares na articulação do joelho.

JOELHO VARO (GENO VARO) – pernas arqueadas

É a deformidade que consiste no arqueamento das pernas, promovendo a projeção dos joelhos para fora da linha média do corpo, o que caracteriza um afastamento dos joelhos. O indivíduo apresenta abdução do fêmur e o excesso de rotação da tíbia.


É mais raro que o joelho valgo. Entre as causas mais comuns estão o raquitismo e as malformações congênitas.


Os músculos responsáveis pelo arqueamento, que estão retraídos, são o sóleo e o bíceps femoral, auxiliados pelo tensor da fáscia lata, fixador da deformidade. Pode estar presente a frouxidão do ligamento colateral lateral. Frequentemente, vem acompanhado de hiperextensão dos joelhos.

TRATAMENTO

O geno valgo/varo fisiológico, na maioria das vezes, se corrige espontaneamente, geralmente quando a criança adquire a posição ortostática (varo) e entre dois e seis anos (valgo).

Há casos em que são indicados os aparelhos corretores ortopédicos. Nos casos mais graves, ou quando a deformidade persiste, a indicação é o tratamento cirúrgico.

Na Fisioterapia, o tratamento consiste na realização de exercícios de alongamento e fortalecimento dos grupos musculares envolvidos. A técnica de Reeducação Postural Global® (RPG) é excelente para a correção do joelho.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Gelatina SIM

Ela faz jus à fama de doce número um para quem está de dieta. É a sobremesa menos calórica, mais prática, versátil e fácil de fazer que existe. Ainda é ótima para a saúde e a beleza, pois fortalece os ossos e os tecidos do corpo todo.

Imagine um alimento muito saudável e pouco calórico, que reduz os níveis de colesterol no sangue, controla a glicemia, fortalece os ossos e os tecidos do corpo todo. E mais: colabora para a manutenção da juventude, deixando cabelo, unhas e pele mais bonitos. Sim, ele existe! Estamos falando da gelatina, alimento composto praticamente de aminoácidos, que ajudam na síntese e na renovação do colágeno.

"Dos aminoácidos essenciais para o organismo, dez precisam ser adquiridos através da alimentação, porque o nosso metabolismo não consegue sintetiza-los. Só a gelatina possui nove tipos deles, faltando apenas o triptofano (precursor da serotonina), neurotransmissor que nos deixa feliz", avisa a nutróloga Daniela Hueb, de Bauru, SP.

É boa para a saúde
Como principal fonte de colágeno – substância que tem como função impedir a deformação dos tecidos que fazem parte da estrutura de ossos, pele, cartilagens e tendões –, a gelatina desempenha importante papel na prevenção e no tratamento de doenças, como artrose e osteoporose. Também é bastante utilizada na recuperação de pessoas submetidas a procedimentos cirúrgicos, pois é um excelente agente cicatrizante.

Os atletas colocam nas suas dietas a maior quantidade possível desse ingrediente, buscando prevenir lesões e esculpir a musculatura. "Ela não é boa apenas para conseguir bíceps e glúteos sarados, mas principalmente para fortalecer a musculatura do coração. O músculo cardíaco sadio e com ótima força de bombeamento sangüíneo soma mais e mais pontos para a saúde", avisa Daniela Hueb.

Maior saciedade
Um dos benefícios dessa delícia e que faz a mulherada ficar louca por ela é que, além de ser isenta de gordura, sua versão diet tem apenas sete calorias por 100 g. "A versão normal fornece 380 calorias, obtidas praticamente dos carboidratos. A diet é isenta desse nutriente", diz Cristiane Ruiz Durante, nutricionista, da Academia Triathon, de São Paulo.

Se você está de regime opte sempre pela versão sem açúcar. Outra vantagem dessa delícia é a sua indicação com sucesso nos programas de emagrecimento para espantar a fome. "Depois de preparada, ela possui grande quantidade de água e forma um gel, que retarda o esvaziamento do estômago, deixando a pessoa hidratada e saciada por mais tempo. Ela ainda dificulta a absorção dos carboidratos e das gorduras pelo estômago e intestinos", explica Daniela Hueb.

Pele mais firme
Você já deve ter ouvido falar que, quando envelhecemos ou emagrecemos, nossa pele vai perdendo elasticidade e firmeza, ou seja, colágeno. Isso significa dizer que, com os níveis dessa substância em dia, a pele adquire mais firmeza, fica bem hidratada e sem rugas. Com uma dieta rica em proteínas, atividade física e pouca exposição solar é possível obter bons resultados na saúde e na beleza. Mas a nutróloga Daniela Hueb adverte: "Comer gelatina todo dia é muito importante. Mas não basta consumir grande quantidade desse alimento sem mudar o estilo de vida precário".

Gelatina é tudo de bom
Ela faz jus à fama de doce número um para quem está de dieta. É a sobremesa menos calórica, mais prática, versátil e fácil de fazer que existe. Ainda é ótima para a saúde e a beleza, pois fortalece os ossos e os tecidos do corpo todo.

Põe na mesa
A gelatina forma um gel termo-reversível, isto é, ela pode ser convertida para a forma sólida e depois para a líquida, por meio de aquecimento. Por essa facilidade é um produto de ligação ideal para fazer sobremesas, gomas, marshmallows, caramelos, iogurtes, musses... Vale (e muito!) a pena acrescentar esse ingrediente nas suas receitas, para ganhar mais saúde e beleza. O ideal é ingerir dois potes por dia ou bater no liquidificador uma colher de sopa de gelatina em pó com um pote de iogurte. Pronto, sua manutenção de colágeno está garantida!

Consumo em cápsulas
Você também pode encontrar a gelatina em forma de cápsulas em farmácias especializadas. Elas apresentam as mesmas vantagens da versão em pó, porém as encapsuladas são mais eficientes para a formação de colágeno, isso por causa de sua pureza e sua não adição de corantes. Já as do tipo em pó são absorvidas em mais velocidade pelo organismo. Outra desvantagem das cápsulas é que para se obter 10 g (dose mínima diária) é necessário o consumo de 20 delas, enquanto a mesma quantidade é obtida em apenas uma colher de sobremesa de gelatina em pó. "Vale lembrar que a ingestão desse tipo de suplemento deve ser feita por um profissional da área, pois a dose pode variar de acordo com a necessidade de cada organismo", finaliza a nutricionista.

Musse de limão
Calorias por porção: 32
Tempo de preparo: 30 min
Rendimento: 8 porções

Ingredientes:
• 1 col. (sopa) de gelatina em pó sem sabor
• 2 col. (sopa) de água morna
• 1 pacote de gelatina em pó diet sabor limão
• 1 xíc. (chá) de água morna
• 1/2 limão
• 1 xíc. (chá) de água fria
• Suco de 1 limão (sem adoçar)
• 1 clara
• Raspas de 1 limão
• 1 copo de iogurte natural desnatado
• 2 col. (sopa) de adoçante em pó

Modo de fazer:
•1. Em uma tigela, dissolva a gelatina sem sabor em 2 col. (sopa) de água morna e deixe hidratar. Reserve.
•2. Em outra tigela, dissolva a gelatina diet sabor limão em 1 xíc. (chá) de água morna. Reserve.
•3. No liqüidificador, coloque 1/2 limão e a água fria. Bata por 1 min. em velocidade alta.
•4. Passe por uma peneira, descarte o bagaço e volte o líquido ao liqüidificador.
•5. Junte o suco do limão, o iogurte desnatado, a gelatina sem sabor, a gelatina diet sabor limão e o adoçante em pó.
•6. Bata em velocidade alta por 2 min. Transfira a mistura para uma tigela.
•7. Na batedeira, coloque as claras e bata até o ponto de neve. Incorpore-as delicadamente à mistura.
•8. Divida a musse em 8 tigelinhas e leve à geladeira por no mínimo 6 h. Antes de servir, decore com as raspas de limão.

Hidratantes com URÉIA

Para a pele permanecer hidratada ou voltar ao seu estado normal de hidratação, a quantidade de água deve estar sempre adequada. O clima seco, mudanças bruscas na temperatura e ventos em excesso podem facilmente desidratar a pele. Assim, para evitar que a pele fique áspera e seca é aconselhável à aplicação de hidratantes com capacidade de promover hidratação por um período prolongado. Nesse sentido, a uréia é um componente essencial a ser incluído na fórmula de um bom hidratante. Para que entendamos a importância da uréia para a hidratação da pele, devemos lembrar que ela é normalmente excretada através do suor, fazendo parte da camada hidrolipídica, responsável por manter a umidificação natural da pele.

Em condições climáticas adversas, entretanto, a quantidade de uréia normalmente produzida pela pele pode não ser suficiente para manter seu aspecto saudável. Há décadas, a uréia vem sendo utilizada para o tratamento cosmético da pele seca. Contudo, possui importantes indicações clínicas devido às suas propriedades farmacológicas, como ação antimicrobiana e antiinflamatória. Do ponto de vista da hidratação propriamente dita, as características particulares da uréia lhe conferem a capacidade de gerar um tipo de hidratação denominada ativa, mantendo a pele hidratada por um período mais prolongado. Parece que uréia é o único hidratante que tem um efeito de hidratação do interior das células. Isto é, ela é capaz de se ligar a moléculas de água dentro das células e possibilitar o aumento da hidratação por um tempo mais prolongado. Outro benefício da alta solubilidade da uréia em água, é poder gerar compostos sob a pele que, quando expostos a um ambiente com alta umidade, têm a capacidade de captar água deste meio.
Dessa forma, quando falamos em hidratação ativa, percebemos realmente um diferencial para aqueles produtos hidratantes que possuem uréia em sua composição. É importante considerar também que a quantidade de uréia deve ser adequada para cada tipo de pele ou alteração que possa ocorrer. Essa quantidade pode ser apresentada em diferentes concentrações, variando de 3% a 20%.