sexta-feira, 30 de julho de 2010

Porque as gestantes incham?

O inchaço aparece por razões simples. Entre o final do segundo trimestre de gestação e o início do terceiro, o útero – que cresce acompanhando o desenvolvimento do bebê – passa a comprimir os vasos pélvicos, localizados na região pélvica. Com isso, o retorno do sangue fica prejudicado. O sangue sai do coração, segue para as pernas e os pés e, na hora de retornar para a parte superior do corpo, encontra resistência.

O volume de sangue circulante no corpo da mulher aumenta durante a gravidez – à custa de água. Na verdade, a gestante retém líquido e ele se mistura ao sangue, deixando-o realmente diluído. Uma das conseqüências pode ser a anemia. A outra é que, quando o sangue encontra resistência para retornar aos membros superiores, essa água extravasa pela parede das veias, causando o inchaço de pernas e pés.

Cada gravidez é diferente da outra. Alguns fatores são comuns – a retenção de líquido, a compressão da veia cava (na região pélvica) e o aumento do sangue circulante. Porém, o inchaço pode aumentar quando a mulher está acima do peso, fica grávida de gêmeos (pois o útero fica mais pesado, comprometendo ainda mais a circulação) e se enfrentar temperaturas temperaturas elevadas ao longo do último trimestre de gestação.

Normalmente, o problema aparece nos membros inferiores, deixando pés, tornozelos e pernas inchados. Porém, o edema pode surgir na parte superior do corpo. A alteração atinge todo o aparelho circulatório e, por isso, mãos, braços e até mesmo o rosto podem ficar inchados.

Uma série de fatores pode influenciar o aparecimento ou não do inchaço. O ideal é que a mulher se prepare até mesmo antes de engravidar, já que excesso de peso, tabagismo e alimentação desregrada colaboram para o surgimento do problema. Mulheres com estilo de vida saudável, que estão dentro do peso ideal, não fumam, se alimentam corretamente e fazem exercício têm menos chances de inchar.
Pacientes gordinhas e obesas já convivem com uma alteração do sistema circulatório e, durante a gravidez, a circulação do sangue fica ainda mais prejudicada. A idade da grávida e o número de filhosque a mulher já teve também são fatores de influência. Isso porque, com o tempo, a circulação passa a funcionar de forma diferente. E, a cada filho que essa mulher tem, mais prejudicado fica seu aparelho circulatório.

As mulheres que engravidam por meio de métodos artificiais também têm tendência maior de inchar. Segundo Isaac Yadid, especialista da Clínica Huntington de Medicina Reprodutiva,isso ocorre porque é feito uso de hormônios. “Os níveis de estradiol e progesterona quase chegam a dez vezes o valor normal”, explica.

Mas há como contornar ou pelo menos amenizar o desconforto. A primeira dica é modificar a alimentação. Para reduzir a retenção de líquido, a gestante deve utilizar pouco sal no preparo de seus pratos. Para melhorar a circulação, a recomendação são as sessoes de drenagem linfatica manual – duas vezes por semana para mulheres sedentárias – ou caminhadas. O uso de meia elástica de média compressão também ajuda. Ela deve ser colocada logo de manhã e retirada ao final do dia.

O inchaço costuma ser maior no fim do dia e nos dias mais quentes, principalmente quando a grávida fica longos períodos em pé ou sentada. Por isso, outra recomendação é que a mulher coloque as pernas para cima à noite durante uma hora. Basta colocar um travesseiro embaixo do colchão, deixando-o inclinado. Isso ajuda o sistema circulatório a funcionar melhor.

Por fim, parte dos médicos orienta as pacientes a fazerem drenagem linfática. Mas atenção: o ideal é que seja procurado um profissional habilitado a trabalhar com gestantes de preferencia Fisioterapeutas. Na barriga so poderea ser feita uma boa hidratacao p/ prevencao de estrias, a drenagem não pode ser feita na barriga, pois ela pode estimular a contração uterina, levando ao trabalho de parto prematuro.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dor de cabeca por compressao cervical

A má postura da coluna cervical pode ser a causa de cefaléia...


A má postura da coluna cervical, isto é, costas arredondadas e cabeça para frente (cifose dorsal e lordose cervical) pode ser a causa do aparecimento de cefaléia, dor no pescoço, no ombro e no braço, devido à compressão das raízes nervosas que saem da coluna cervical.


As cefaléias cervicais são queixas comuns, podendo ser sentidas de um lado só ou dos 2 lados da cabeça. Os locais da dor geralmente são: testa, fundo dos olhos, têmporas ou nuca.


Além das cefaléias cervicais, a compressão das Raízes nervosas cervicais também pode ocasionar tonturas e sensação de náuseas.


A maioria das atividades cotidianas, como as atividades domésticas, trabalhos em computador, etc, acarretam mau posicionamento de cabeça e ombros, que são mantidos em atividades por períodos prolongados, gerando o aumento da cifose dorsal e lordose cervical e, conseqüentemente, o aparecimento de dores, encurtamento muscular e perda da mobilidade.

É o caso do digitador de computador, do desenhista, da dona de casa ou do cirurgião que se mantêm em uma mesma posição executando uma atividade minuciosa com as mãos. Inicialmente, pode haver só uma tensão muscular, que no decorrer do tempo, pode levar a uma lesão articular e compressão das raízes nervosas.



PREVENCÃO


- A percepção da má postura - muitas pessoas não conseguem perceber que estão com a postura errada.

- A prática de exercícios de alongamento.

- Correção dos maus hábitos de movimentos.

- Melhora das condições ergonômicas tanto no trabalho, como nas atividades do lar e lazer.

- Fisioterapia, nas modalidades de alongamento das cadeiras musculares e reeducação postural.

- O uso de colar cervical na fase aguda da dor, pode auxiliar na melhora dos sintomas.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sindrome do Piriforme

A Síndrome do Piriforme é uma irritação do nervo ciático devido à sua compressão pelo músculo piriforme na sua saída da pelve para a região glútea. O nervo ciático passa debaixo do piriforme, mas em algumas pessoas ele passa através dele, aumentando a probabilidade para ocorrer a síndrome. Se esse músculo, sofrer uma tensão, espasmo, encurtamento ou hipertrofia, o nervo ciático poderá ser comprometido. Entretanto, deve-se ficar alerta para o fato de que o desequilíbrio pélvico pode ser responsável por um desequilíbrio entre os rotadores internos e externos.

O piriforme é um pequeno e profundo músculo em forma de pêra que se origina na superfície pélvica do sacro (porção final da coluna) e conecta-se no trocanter maior do fêmur (osso da coxa). Sua principal função é promover a rotação externa da coxa ou mover a mesma lateralmente, função estas, realizadas com o auxílio de outros cinco músculos localizados na parte profunda do quadril, sob os glúteos. São os músculos rotadores.

O nervo ciático é o maior nervo do corpo, emerge da pelve em direção à região posterior da coxa e passa por entre esses músculos rotadores.

A síndrome do piriforme causa dor profunda na superfície posterior do quadril e nádega, dormência e formigamento em direção às pernas e lombalgia.

O paciente pode apresentar aumento da dor ao caminhar, correr, aos movimentos de rotação lateral do quadril, durante os movimentos de sentar e levantar, ao ficar em pé.

É comum em esportes que envolvem corrida, mudança de direção ou descarga de peso excessiva. Corrida em terrenos duros ou irregulares, subir escadas, atividades que exijam muito agachamento e uso de calçados inapropriados para o tipo de pisada ou gastos demais também podem auxiliar no desenvolvimento da dor. O excesso de exercícios que enfocam os glúteos conduz a um aumento rápido e exagerado dos glúteos podendo causar compressão do nervo ciático e inflamação (neurite).

Ficar sentado por longos períodos, principalmente com a coxa em rotação externa diminui o fluxo sanguíneo para a região do músculo e altera a fisiologia do piriforme (e dos músculos próximos à ele também) provocando o encurtamento. A falta de alongamento irá contribuir para que a musculatura envolvida tencione ainda mais e piore os sintomas.

O tratamento pode abranger medicamentos analgésicos, antiinflamatórios e relaxantes musculares sob prescrição médica, fisioterapia+cinesioterapia especifica, injeção local de anestésicos e corticosteróides, repouso, cirurgias nos casos mais graves e sem melhora com tratamento clínico por período prolongado.


A prevenção pode ser feita através de um programa de exercícios individualizados que envolvem, sobretudo, alongamentos dos músculos glúteos, rotadores internos e externos do quadril; mobilização de quadril e membros inferiores.

domingo, 25 de julho de 2010

Auriculo Acupuntura

A acupuntura auricular obteve maior aceitação no ocidente graças às pesquisas e experimento do médico Paul Nogier. Apesar de sua recente divulgação e desenvolvimento, a aurículo-acupuntura obedece os princípios milenares da Medicina Tradicional Chinesa.
Nascida na China ha cerca de 4 mil anos, a acupuntura preconiza a restauracao ou manutencao do equilibrio energetico no organismo

A acupuntura auricular foi desenvolvida na França e tem todos os pontos de acupuntura concentrados na orelha. Existem duzentos pontos nas orelhas e cada um é conectado a uma ou várias áreas do corpo. Quando um ponto é estimulado, ele cria impulsos elétricos que fluem, através do cérebro, até uma parte específica do corpo. Por exemplo, se o ponto da orelha relacionado ao joelho for estimulado, ele irá localizar alguma dor ou sintomas no joelho. Acredita-se que a acupuntura auricular seja tão eficaz quanto a acupuntura feita no corpo todo, pois considera-se que o estímulo da orelha afete o chi (o ATP, combustivel das nossas celulas)que flui através do corpo.


Nesse tratamento usamos pequenas agulhas e sementes que são introduzidas nos pontos especificos e que ficam estimulando durante 7 dias e para um efeito positivo vamos alternando entre as orelhas a cada semana.
Esses estimulos exercem um reflexo sobre determinadas partes do corpo, essas respostas sao intermediadas pelo sistema nervoso; pois as agulhas ou sementes inseridas disparam impulsos que viajam pela rede nervosa ate provocarem reacoes no cerebro. Esse mecanismo e' imediato e, por interferir na massa cinzenta, surte efeitos mais duradouros.
A tecnica tem uma acao sobre a musculatura, ajudando-a a relaxar, e tem acao na medula, a producao de substancias que inibem a passagem dos impulsos dolorosos. No cerebro, ela induz a liberacao de neurotransmissores com funcao analgesica e outros por tras da sensacao de bem estar.


Não há contra indicações e todos podem se beneficiar desse tratamento.

Exceto mulheres grávidas que só após o 5º mês de gestação podem receber as aplicacoes.

sábado, 3 de julho de 2010

Tendinite no musculo supra espinhoso

O músculo supra-espinhoso é encontrado numa região conhecida como fossa supra-espinhal da escápula (aquela conhecida antigamente como “pá do ombro”!); e tem suas dimensões delimitadoras, que é desta região até o início ou cabeça do úmero; este que é o osso que constitui a região do nosso membro superior conhecida como braço (lembrete: o membro superior é formado de braço, antebraço, punho e mão).

A tendinite do músculo supra-espinhoso é uma lesão de característica inflamatória muito comum em nossa população, principalmente na que precisa dos braços para trabalhar. Ela pode ser resultante de inúmeros fatores: uso excessivo e por longo tempo; pegar peso demais; pancadas na região; posições mantidas por muito tempo; entre outros.

Entre os sinais e sintomas que possam caracterizar que você esta sofrendo de tendinite do supra-espinhoso estão: dificuldade de levantar o braço a altura da cabeça; de pegar um objeto muito ou pouco pesado (fraqueza e dor); dor ao pentear o cabelo, abotoar o sutiã ou coçar as costas; dor ao apertar o ombro; enfim, dificuldade de realizar qualquer movimento em que seja necessário rodar o braço e/ou levantá-lo acima da cabeça.

O tratamento deste acometimento é simples, porém demorado até se ter uma recuperação total; quando esta é possível. E, dependendo da gravidade do caso, pode ser necessário até uma intervenção cirúrgica neste tendão; sendo estes os casos mais avançados desta patologia.

A fisioterapia tem um papel importantíssimo no tratamento deste acometimento; tanto nos casos não cirúrgicos como nos casos cirúrgicos, onde neste último o fisioterapeuta atua antes e depois do procedimento. Entretanto é de fundamental importância que o paciente procure atendimento médico o mais precoce possível, pois quando mais cedo for diagnosticada, a tendinite terá melhor resultado quanto à melhora.

Não deixe de procurar o médico ao sentir qualquer sintoma de desordem no seu organismo. No caso específico da tendinite, ele irá realizar todos os exames necessários e intervir, quando preciso com administração medicamentosa. Esta administração de remédios (neste caso, de maioria analgésica e antiinflamatória) irá ser de fundamental importância para o sucesso do tratamento fisioterapêutico. Estes dois profissionais devem estar em perfeita sintonia para a sua melhora, neste e em todos os outros casos em que a fisioterapia pode atuar; nunca se esqueça disso!